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Após as sanções em agosto de 2022 por lavar mais de $455 milhões em criptoativos roubados pelo Grupo Lazarus, o controverso misturador de moedas Tornado Cash enfrentou um grande revés. Apesar do deslistamento e redesignação pela OFAC em novembro, sua configuração descentralizada o tornou imune a um fechamento físico. Dados da Chainalysis, compartilhados com o CryptoPotato, mostraram uma queda de 93% nos influxos mensais pós-sanções em comparação com as médias pré-sanções.
Desde as sanções da OFAC contra o Tornado Cash, os influxos no mixer aumentaram em 28%, totalizando $822,0 milhões, conforme as últimas descobertas da firma de inteligência blockchain. No entanto, comparado ao período antes das sanções, os influxos diminuíram em 89,2%, destacando o impacto. O volume de transações ilegais ligadas a sanções tem aumentado constantemente nos últimos anos. Isso ocorre porque mais entidades estão sendo sancionadas, e também é mais difícil aplicar essas sanções a entidades em regiões que não seguem as regras da OFAC ou em operações descentralizadas.
Em 2023, a OFAC impôs 18 sanções a entidades que usam endereços de cripto. A Chainalysis identificou endereços de cripto ligados a entidades designadas pela OFAC, incluindo membros do gangue de ransomware Trickbot. Eles receberam 61,5% do volume de transações ilícitas, totalizando $14,9 bilhões no ano passado. Ao contrário de 2022, a OFAC visou principalmente grupos e indivíduos em 2023, exceto pelo Genesis Market e Sinbad.io. As sanções anteriores em 2022 se concentraram em serviços maiores como Garantex, Hydra, Tornado Cash e Blender.io, indicando uma mudança nos alvos relacionados a cripto da OFAC.
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