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A União Europeia e o Grupo dos Sete (G7) estão considerando congelar indefinidamente os ativos russos como forma de apoiar financeiramente a Ucrânia. Essa medida inclui a possibilidade de fornecer um empréstimo de US$ 50 bilhões, respaldado por esses ativos congelados. Atualmente, existem cerca de US$ 282 bilhões em ativos russos congelados nos países do G7, principalmente na UE, sendo que uma parcela desse montante pode ser direcionada para ajudar Kyiv.
Os líderes europeus estão discutindo a opção de imobilizar permanentemente os ativos russos ou estender as sanções por até 36 meses para fornecer segurança jurídica ao plano. A intenção é garantir que esses ativos permaneçam congelados por um período mais longo, visando apoiar financeiramente a Ucrânia. O plano envolve uma abordagem criativa que utiliza os recursos financeiros provenientes dos ativos congelados para auxiliar Kyiv, diante dos prejuízos causados pela agressão russa.
Atualmente, os países do G7 estão em processo de elaboração de uma legislação que permitirá o empréstimo de US$ 50 bilhões à Ucrânia até o final do ano. Este empréstimo foi acordado durante a cúpula anual do G7 em junho e pretende enviar um sinal claro ao Presidente Putin sobre as consequências de suas ações. A medida visa pressionar a Rússia a encerrar sua guerra ilegal de agressão e arcar com os prejuízos causados à Ucrânia, que já ultrapassam os US$ 486 bilhões, de acordo com o Banco Mundial.
A proposta conta com apoio da maioria dos diplomatas, que defendem a imobilização permanente dos ativos russos como forma de promover estabilidade e previsibilidade. No entanto, o posicionamento da Hungria em relação a essa medida ainda é incerto, podendo impactar a decisão final. Da mesma forma, a aprovação do empréstimo pelos Estados Unidos é crucial e pode ser influenciada por questões políticas internas. O processo de negociação e definição dos detalhes legais do plano deve se estender ao longo do outono europeu.
A utilização dos ativos russos congelados para apoiar a Ucrânia representa um passo significativo na tentativa de responsabilizar a Rússia por suas ações agressivas. A manutenção desse congelamento dos ativos por um período prolongado é vista como uma forma de pressionar Moscou a cumprir suas obrigações internacionais e reparar os danos causados à Ucrânia. A complexidade política e legal envolvida nesse processo exigirá um esforço conjunto dos países do G7 e da UE para garantir a efetividade desse plano de apoio financeiro a Kyiv.
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