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20% dos Devedores Estudantis Evitam Pagamentos: Relatório

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Um relatório recente revelou que um em cada cinco mutuários de empréstimos estudantis nos Estados Unidos ainda não fez nenhum pagamento de suas dívidas, frequentemente esperando por um possível perdão das dívidas. A pesquisa, publicada pela Intuit Credit Karma no dia 5 de setembro, destacou que 20% dos mutuários afirmaram não ter realizado qualquer pagamento. Este número sobe para 27% entre os mutuários com renda familiar inferior a $50.000 dólares. Isso evidencia a pressão financeira enfrentada por muitos indivíduos, especialmente aquellas de menor poder aquisitivo, com a expectativa de possíveis alívios governamentais sendo um dos principais motivos para a ausência de pagamentos.

A situação se mostra ainda mais crítica quando se observam os dados sobre a estabilidade financeira dos mutuários. Mais da metade (55%) dos entrevistados relatou não conseguir arcar com os pagamentos de seus empréstimos estudantis, enquanto quase metade (49%) afirmou sentir-se financeiramente instável. O alto custo de vida foi apontado como a principal razão para essas dificuldades, segundo 69% dos respondentes. Muitos mutuários estão sendo forçados a fazer escolhas financeiras difíceis, com 38% afirmando que estão atrasando outros pagamentos, como de empréstimos para automóveis, hipotecas ou cartões de crédito, para conseguir pagar suas dívidas estudantis. Adicionalmente, 39% dos mutuários disseram estar priorizando o pagamento de dívidas com juros mais altos em detrimento dos empréstimos estudantis.

A pesquisa também chama atenção para a situação financeira dos mutuários mais jovens. De acordo com o relatório, 44% dos mutuários da Geração Z e 41% dos millennials afirmaram ter esgotado suas economias para conseguir pagar seus empréstimos estudantis. Aproximadamente um terço (34%) de todos os entrevistados relataram ter economias zeradas. Aqueles que não têm feito pagamentos devem estar atentos, pois suas pontuações de crédito poderão ser afetadas quando o período de “on-ramp” do governo federal terminar. Durante esse período de transição, os pagamentos são devidos e os juros continuam a acumular, mas os pagamentos em atraso não serão considerados inadimplentes, postos em default ou reportados a credores ou cobradores.

Porém, quando o período de carência terminar em 30 de setembro, os mutários enfrentarão novamente as consequências usuais de pagamentos em atraso, incluindo inadimplência. A inadimplência pode danificar a pontuação de crédito de um indivíduo e resultar na penhora de salários pelo governo federal, apreensão de devoluções de impostos e interceptação de benefícios da Previdência Social. A pesquisa sugere que alguns mutuários parecem ter aproveitado “irresponsavelmente” da alívio temporário, com cerca de 15% dos que não fazem pagamentos reconhecendo que evitam os pagamentos intencionalmente, sabendo que suas pontuações de crédito não seriam afetadas durante o período de carência.

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