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O cobre sofre uma queda significativa à medida que a China despeja o metal base nos armazéns asiáticos. Os estoques de cobre nos armazéns asiáticos estão aumentando a uma velocidade incrível, sinalizando mais pressão nos preços pela frente. As reservas do metal refinado estão fluindo da China para armazéns vizinhos na Coreia do Sul e Taiwan, indicando mais desvalorização nos preços. Adam Gillard, da Goldman, destacou que os estoques de cobre na London Metal Exchange na Ásia atingiram os níveis mais altos desde meados de 2018.
O aumento repentino nos estoques dos armazéns agora está se refletindo nos níveis globais de inventário. Os números mostram um total de 794 mil toneladas métricas de cobre visível em relação a 262 mil toneladas métricas em 1º de janeiro. Esse aumento nos estoques indica uma desaceleração contínua na China, que tem exportado em volumes incomumente altos nos últimos meses, exportando deflação. Em contrapartida, a produção de metal nas fundições chinesas ainda está acima da média.
Apesar da produção em alta, os preços do cobre caíram mais de 18% desde o pico de $10.889 em meados de maio, atualmente rondando os $8.928. A especulação na London Metal Exchange também diminuiu consideravelmente. Jeff Currie, da Goldman Sachs, denominou o comércio de cobre como “o mais convincente que vi em mais de 30 anos no mercado” devido à demanda de energia que impulsiona a inteligência artificial, destacando a dependência do cobre nesse cenário. Saad Rahim, economista-chefe da Trafigura, também levanta preocupações sobre os preços do metal distanciados dos fundamentos reais do mercado físico.
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