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Um órgão governamental sombrio, sem base legal, foi ativado pelo Governo Trabalhista no Reino Unido para monitorar as redes sociais em meio a protestos civis. O órgão, agora chamado Equipe Nacional de Informações Online de Segurança Nacional (NSOIT), está encarregado de monitorar a atividade online após distúrbios públicos generalizados. Após questionamentos, o governo recomendou uma revisão independente das atividades da unidade, levantando preocupações sobre transparência e responsabilidade.
A NSOIT foi originalmente estabelecida para combater a “desinformação”, mas durante os lockdowns de Covid sua abrangência foi ampliada para cobrir o compartilhamento inadvertido de informações falsas, ou seja, desinformação. Há preocupações sobre a possibilidade de pessoas que estão dentro da lei serem monitoradas e terem seu conteúdo online removido. Isso levanta questões sobre a privacidade digital e a liberdade de expressão, especialmente à luz das leis de direitos humanos.
A questão da legalidade é preocupante, uma vez que a NSOIT não possui autorização parlamentar nem função judicial formal, violando potencialmente a Convenção Europeia dos Direitos Humanos. A pressão para remover conteúdos online, mesmo não sendo ilegais, representa riscos claros para a liberdade de expressão. Com a justificativa de prevenir a incitação à violência, governos podem monitorar e censurar conteúdos legais, levantando preocupações sobre a privacidade e a democracia digital. Esse monitoramento suscita discussões sobre os limites do poder do Estado na era digital e a necessidade de garantir os direitos individuais dos cidadãos.
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