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A China enfrenta a pior sequência deflacionária desde 1999, conforme admitido pelo ex-presidente do banco central chinês, Yi Gang. Esta situação coloca pressão sobre os lucros corporativos, salários e preços dos ativos. Para lidar com a deflação, Yi Gang enfatizou a necessidade de a China focar na luta contra a pressão deflacionária, divergindo da postura contida do Banco Popular da China em relação ao afrouxamento monetário até o momento.
Na semana passada, o sentimento pessimista se intensificou nos mercados financeiros, com os investidores não visualizando uma saída iminente da situação econômica da China. Mesmo com a expectativa de um corte de juros pelo Federal Reserve ainda este mês, a atmosfera dominante nos mercados de ações e títulos continuou sendo de aversão ao risco. Isso se refletiu na queda do índice CSI 300 para o nível mais baixo desde fevereiro, quando a China surpreendentemente substituiu o chefe de seu órgão de vigilância do mercado de ações.
Os investidores refugiaram-se em títulos do governo, levando a uma nova queda nas taxas de juros. O rendimento dos títulos do governo de 10 anos mais ativamente negociados atingiu o nível mais baixo da história. Mesmo com a resistência do PBOC, houve sinais de intervenção para conter a alta dos preços dos títulos. Nesse contexto, JPMorgan Chase abandonou sua recomendação de compra para ações chinesas, seguindo movimentos semelhantes de outras instituições financeiras internacionais.
Uma medida rápida e eficaz para combater a deflação persistente e a desaceleração do mercado imobiliário na China pode ser a redução das taxas de hipotecas. Reguladores financeiros propuseram diminuir as taxas de juros sobre hipotecas existentes em aproximadamente 80 pontos-base em toda a nação, com a primeira redução podendo ocorrer nas próximas semanas. Essa estratégia visa principalmente os mutuários existentes e poderá representar a melhor oportunidade do PBOC para mudar o sentimento do mercado.
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