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Os credores da exchange de criptomoedas FTX, que entrou em falência, apresentaram uma objeção ao plano de reorganização proposto pela plataforma, alegando que o plano não cumpre alguns requisitos do Código de Falências. A objeção, feita por credores como Ahmed Abd El-Razek e Pat Rabbitte, destaca questões relacionadas aos direitos de propriedade, falta de aprovação no teste do melhor interesse e análise inconsistente da liquidação de devedores. A objeção foi protocolada no Tribunal de Falências dos EUA para o Distrito de Delaware em 6 de junho, um mês após a exchange de criptomoedas ter apresentado o plano de reorganização.
A FTX revelou que arrecadou mais dinheiro do que o necessário para efetuar os reembolsos e concluir seu processo de falência. Embora clientes e outras partes afetadas tenham perdido cerca de US$ 11 bilhões quando a exchange faliu em 2022, o patrimônio em falência afirmou ter arrecadado mais de US$ 16 bilhões com a venda de ativos e a consolidação de fundos de várias entidades. Sob o plano de reorganização proposto, a FTX pagaria 98% dos credores com reivindicações inferiores a US$ 50.000 e 100% das reivindicações de credores não governamentais, com possíveis pagamentos adicionais de juros de 9%.
Os objetores do plano estão pressionando a FTX para fazer as distribuições de reembolso em espécie, a fim de evitar impostos para os credores. Eles argumentam que a distribuição em espécie evitaria eventos de reporte para fins fiscais. Kavuri e outros credores insistem que o patrimônio em falência da FTX pode fazer um acordo com outra exchange de criptomoedas para realizar as distribuições em espécie, uma vez que fazê-lo sozinho pode ser difícil. Além disso, o trio rejeitou o plano proposto por conter cláusulas questionáveis e termos ambíguos, que consideram inconfirmáveis legalmente.
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