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Os megaprojetos estão crescendo em escala global, com muitos deles atualmente concentrados na região do Golfo Árabe. A empresa de software de construção 1Build estima que antes do final da década, o mundo verá o primeiro megaprojeto de construção com um custo estimado superior a US$1 trilhão. Atualmente, existem vários projetos em andamento que excedem a marca de US$100 bilhões, mesmo que propostas de construção de US$10 bilhões fossem consideradas megaprojetos há apenas alguns anos. Segundo a revista International Construction e o site Construction Review, quatro dos nove megaprojetos em andamento que custam US$100 bilhões ou mais estão sendo construídos nos Estados do Golfo Árabe.
Esses megaprojetos gigantescos incluem o ambicioso projeto da cidade de Neom, que consiste em uma coleção de cidades futuristas sendo construídas no noroeste da Arábia Saudita. Um dos desenvolvimentos mais impressionantes é “The Line”, planejado para ser uma cidade linear completamente fechada. Recentemente, o projeto foi reduzido para um comprimento de apenas 2,4 quilômetros e está projetado para abrigar cerca de 300.000 pessoas até 2030. Outros megaprojetos em andamento na região incluem a Cidade Econômica do Rei Abdullah, ao norte de Jeddah, na Arábia Saudita, e a Cidade da Seda, no norte do Kuwait, que abrigará o futuro prédio mais alto do mundo.
Mais caro que a cidade de Neom é a Rede Transeuropeia de Transportes da União Europeia, uma atualização de infraestrutura em grande escala estimada em US$600 bilhões. O projeto inclui a construção de linhas ferroviárias, rodovias, rotas de navegação e estruturas relacionadas em países membros da UE para melhorar o transporte de longa distância. Projetos na península também enfrentaram contratempos, como o projeto de US$250 bilhões para conectar os países-membros do CCG por ferrovia, que foi inicialmente interrompido, mas teve seu planejamento retomado desde então. Um megaprojeto na região que foi parcialmente cancelado é o complexo de entretenimento e turismo Dubailand, inicialmente programado para custar US$64 bilhões.
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