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Diplomatas Ocidentais Pedem “Plano B” a Zelensky Diante de Perdas
Na semana passada, manchetes em importantes veículos de comunicação dos EUA indicaram uma certa agitação nos bastidores e um grau de pânico entre os apoiadores ocidentais da Ucrânia. Há uma aceitação crescente de que as forças de Kiev estão perdendo a guerra e que Moscou não vai desistir até que Putin veja seus objetivos na “operação militar especial” alcançados. As alternativas incluem uma escalada nuclear (OTAN vs Rússia) ou negociações de cessar-fogo, e Zelensky agora está sendo pressionado a considerar um “plano B”, como recentemente mencionado pelo The Wall Street Journal.
A nova mensagem que vem dos aliados da OTAN para Zelensky é “seja realista”. Com a Rússia continuando a fazer progressos lentos no campo de batalha e o apoio ocidental à Ucrânia mostrando sinais de fadiga, a Ucrânia pode precisar desenvolver um plano mais realista para pelo menos o próximo ano de guerra, segundo diplomatas europeus citados pelo WSJ. Há um apelo para que a Ucrânia seja mais pragmática em seus objetivos e estratégias de guerra, o que poderia ajudar os oficiais ocidentais a convencerem seus eleitores sobre a necessidade de continuar a enviar armas e ajuda ao país.
Ao mesmo tempo que se fala de um “plano B” para negociações de paz, EUA e Reino Unido estão considerando permitir que Kiev ataque território russo com armas de longo alcance. Bloomberg confirmou na terça-feira que os diplomatas ocidentais estão cada vez mais vocalizando sobre a perspectiva de um fim negociado mais rápido para o conflito prolongado. Como parte de suas discussões de estratégia para o próximo ano, os oficiais estão considerando seriamente como um fim negociado para o conflito e uma solução viável poderiam ser moldados, embora os falcões estejam preocupados que isso leve a um cessar-fogo “prematuro”.
Aqueles familiarizados com o assunto deixaram claro que qualquer decisão de negociar caberá a Kiev fazer e que ninguém está pressionando Volodymyr Zelensky para conversações. Zelensky tem sido adamantemente contra ceder território à Rússia, afirmam as fontes. Sem sinais de que a Rússia tenha reduzido seus objetivos, a perspectiva de negociações reais ainda parece distante. Mas com a guerra se aproximando de outro inverno, os sinais de um avanço no campo de batalha são mínimos, o que leva alguns oficiais aliados a começar a explorar formas pelas quais a diplomacia poderia romper o impasse.
Fonte: The Wall Street Journal, Bloomberg
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