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O Dia da Sobrecarga da Terra chegou ontem, 1º de agosto de 2024, o que significa que, após apenas sete meses, já esgotamos todos os recursos que o mundo consegue regenerar em um ano. Os últimos cinco meses serão utilizados consumindo recursos que, sem um Planeta B, simplesmente não podemos nos dar ao luxo. As datas de sobrecarga de recursos dos países deste ano, divulgadas pelo think tank Global Footprint Network, revelam uma perspectiva bastante assustadora. Elas não apenas mostram a extensão da nossa sobre-exploração dos recursos do planeta, mas também ressaltam as extrema desigualdades que existem entre os países.
Segundo o gráfico da Statista feito por Anna Fleck, o Catar, um país relativamente pequeno e rico, é um dos principais infratores por consumir recursos de forma mais acelerada. Na verdade, se o planeta inteiro consumisse recursos no ritmo do Catar, teríamos atingido nosso limite em 11 de fevereiro. Enquanto o Marrocos, Quirguistão e Guiné são três dos poucos países que atingem o dia da sobrecarga em dezembro. A divisão de consumo parece estar entre países mais ricos e industrializados e aqueles com menor rendimento. 56 países não ultrapassam seus recursos naturais e, portanto, não têm um Dia da Sobrecarga da Terra.
De acordo com o relatório da metodologia da Global Footprint Network, os resultados levam em consideração quanto de terra/recursos um país possui e quanto é necessário para atender à demanda de seu povo por alimentos, madeira, produção de energia, absorção de resíduos e espaço para estradas. Esses dados destacam a urgência de repensar a forma como consumimos recursos e a importância de promover a sustentabilidade para garantir a preservação do nosso planeta. O esgotamento rápido dos recursos naturais exige ações imediatas e cooperativas em níveis globais, nacionais e individuais para mitigar os impactos negativos de nosso estilo de vida sobre o meio ambiente.
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