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Um estudo recente revelou que crianças que receberam as vacinas contra a COVID-19 da AstraZeneca ou Pfizer-BioNTech enfrentaram um risco elevado de epilepsia e apendicite. Além disso, os receptores da vacina Pfizer apresentaram maior probabilidade de sofrer de doença desmielinizante ou inflamação cardíaca. A pesquisa, liderada pela Dra. Julia Hippisley-Cox, da Universidade de Oxford, analisou os dados de uma base nacional sobre vacinação COVID-19, mortalidade, internações hospitalares e infecções por COVID-19. O estudo envolveu mais de 5,2 milhões de crianças, com idades entre 5 e 17 anos, e foi realizado até 7 de agosto de 2022.
No estudo, foi constatado que adolescentes de 12 a 17 anos que receberam a vacina Pfizer estavam em um maior risco de desenvolver miocardite e hospitalização por epilepsia após a segunda dose. Também foi identificado um aumento substancial do risco de hospitalização por epilepsia em meninas após a primeira dose da vacina AstraZeneca. Enquanto nenhum evento excessivo foi encontrado entre os receptores da Moderna, a pesquisa não teve poder estatístico para detectar problemas significativos nesse grupo devido ao baixo número de crianças no Reino Unido que receberam a vacina Moderna.
Os pesquisadores também realizaram uma análise secundária, que confirmou o aumento do risco de hospitalização por epilepsia entre os adolescentes de 12 a 17 anos após a vacinação com a Pfizer, além de riscos elevados de choque alérgico grave e apendicite nesse grupo etário após a vacinação com Pfizer. Por outro lado, não foram identificados riscos adicionais entre os receptores menores da Moderna ou AstraZeneca. O estudo foi financiado pelo Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde e Cuidados, e os autores declararam conflitos de interesse, incluindo financiamento da Moderna e da AstraZeneca. Essas descobertas ressaltam a importância da vigilância contínua e da avaliação de riscos e benefícios em relação às vacinas COVID-19 em crianças e adolescentes.
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