Os Estados Unidos e vários de seus aliados condenaram a China por suas ações perigosas envolvendo navios da guarda costeira chinesa que colidiram com navios da guarda costeira filipina no Mar do Sul da China. O incidente ocorreu perto do recife de Sabina, com Pequim e Manila se acusando mutuamente pela colisão. O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Vedant Patel, criticou a China por suas ações contra as “operações marítimas legais das Filipinas” em um comunicado de 19 de agosto. Os aliados internacionais, como Austrália, Canadá, União Europeia, França, Alemanha, Japão, Nova Zelândia e Reino Unido, também condenaram as últimas ações marítimas da China.
Jonathan Malaya, diretor geral assistente do Conselho de Segurança Nacional das Filipinas, afirmou que os navios da guarda costeira filipina estavam em uma missão de reabastecimento para postos avançados filipinos nas Ilhas Spratly. Os navios filipinos foram atingidos por navios da guarda costeira chinesa, sofrendo danos estruturais. A colisão ocorreu a cerca de 20 milhas náuticas a sudeste do recife de Escoda, parte do Mar do Sul da China que as Filipinas chamam de Mar Ocidental das Filipinas. Tensões geopolíticas renovadas entre China e Filipinas surgiram após o incidente, após um breve alívio desde que os dois lados assinaram um acordo provisório em julho.
Os aliados internacionais expressaram sua condenação às últimas ações marítimas da China, destacando que tais manobras são inconsistentes com o direito internacional e minam os esforços para desescalar as tensões no Mar do Sul da China. O Japão afirmou não tolerar assédio e ações que aumentam as tensões na região. Além disso, os países, incluindo Austrália, Canadá, Filipinas e Estados Unidos, realizaram recentemente uma atividade marítima cooperativa multilateral para fortalecer a cooperação regional e internacional a favor de um Indo-Pacífico livre e aberto.
As Filipinas continuaram criticando Pequim pela colisão, expressando séria preocupação com a interferência deliberada e assédio por parte da China em sua soberania e direitos soberanos no Mar do Sul da China. Senadores dos EUA também demonstraram preocupação quanto à utilização de força pela China contra as Filipinas, solicitando ações do presidente Biden para apoiar as Filipinas e dissuadir futuras escaladas por parte da China. A situação segue em evolução, com órgãos oficiais e autoridades continuando a monitorar e responder às repercussões do incidente no Mar do Sul da China.
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