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Grupo vinculado ao Irã por trás de ataque cibernético à campanha de Trump, relata Microsoft.

Last updated on 3 October 2024

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O grupo de ciberameaça da Microsoft revelou que um alto funcionário de uma campanha presidencial dos EUA foi hackeado por um grupo apoiado pelo Irã, ligado ao Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica. Este grupo, conhecido como Mint Sandstorm, enviou um e-mail de phishing em junho para um oficial de alto escalão de uma campanha presidencial dos EUA. Além disso, o mesmo grupo tentou sem sucesso invadir a conta de um ex-candidato presidencial. Esses ataques cibernéticos foram relacionados às crescentes tentativas de influenciar as eleições presidenciais dos EUA em novembro.

Após a divulgação do relatório da Microsoft, a campanha presidencial Trump 2024 confirmou ter sido alvo de um ciberataque no qual documentos da campanha foram roubados. O porta-voz da campanha, Steven Cheung, atribuiu o ataque a “fontes estrangeiras hostis aos Estados Unidos” e destacou a gravidade da interferência estrangeira nas eleições dos EUA. A revelação desses eventos marca um desenvolvimento significativo na área de interferência estrangeira nas eleições americanas, à medida que a corrida pela Casa Branca se intensifica.

Oficiais de inteligência dos EUA afirmaram recentemente que o Irã tem trabalhado para semear discórdia política nos Estados Unidos por meio do uso de contas de mídia social clandestinas. O Escritório do Diretor de Inteligência Nacional lançou uma declaração confirmando que grupos iranianos visaram campanhas políticas dos EUA, especificamente a de Trump, para influenciar as eleições vindouras. Além disso, o relatório da Microsoft revelou que as atividades dos hackers abrangeram uma ampla gama de inteligência sobre campanhas políticas nos EUA, permitindo que grupos iranianos visem estados-pêndulo políticos nos Estados Unidos.

O relatório também destacou que a invasão anterior envolvendo o oficial do condado, que ocorreu em maio, foi parte de uma operação mais ampla de “spray de senhas”. Este tipo de operação envolve o uso de senhas comuns ou vazadas, que os hackers usam em várias contas até encontrarem uma correspondência e invadirem uma delas. A Microsoft confirmou que nenhuma outra conta foi comprometida durante o ataque cibernético e que todos os outros oficiais visados foram notificados. O cenário eleitoral nos EUA continua a ser alvo de ameaças cibernéticas, destacando a importância da segurança digital e da vigilância contra interferências estrangeiras.

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