Last updated on 3 October 2024
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Os rebeldes houthis, alinhados com o Irã, concordaram em permitir que equipes de salvamento, incluindo navios de resgate e rebocadores, acessem um petroleiro atingido por um míssil no Mar Vermelho no início deste mês. Vários países solicitaram aos Houthis uma trégua temporária para a entrada de rebocadores e navios de resgate na área do incidente, de acordo com a missão do Irã nas Nações Unidas, citada pela Reuters. O movimento Houthi aceitou o pedido em consideração às preocupações humanitárias e ambientais.
Relatos indicaram que um petroleiro em chamas estava à deriva no Mar Vermelho na semana passada, após ter sido atacado por grupos armados que viajavam em pequenas embarcações cerca de 90 milhas da cidade portuária iemenita de Hodeida. O petroleiro, de bandeira grega, denominado Sounion, transportava 25 tripulantes e seguia do Iraque para Chipre. A tripulação foi resgatada por um navio de guerra europeu e levada para Djibouti. Autoridades do Pentágono dos EUA afirmaram recentemente que o petroleiro grego atingido pelos Houthis no Mar Vermelho agora está vazando óleo, representando um perigo de navegação e uma potencial catástrofe ambiental, de acordo com a Maritime Executive.
A situação tornou-se crítica, pois o petroleiro imobilizado no Mar Vermelho está em chamas e aparenta estar vazando petróleo. O navio, MV Sounion, carrega cerca de um milhão de barris de petróleo bruto e, se houver um vazamento como resultado dos ataques, poderia se tornar um dos maiores derramamentos de óleo de um navio na história recente. O Irã destacou a importância de permitir o acesso das equipes de salvamento à área do incidente, demonstrando uma preocupação tanto humanitária quanto ambiental nesta crise. O vazamento de óleo representa uma ameaça não apenas para a região, mas também para o meio ambiente marinho e as comunidades locais que dependem dos recursos naturais.
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