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Jornalista anteriormente detido excluído de evento da mídia australiana durante visita do Premier do CCP.

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A jornalista Cheng Lei, de origem chinesa e australiana, foi impedida de cobrir o encontro entre o Líder da Oposição Peter Dutton e o Premier do Partido Comunista Chinês (PCC) Li Qiang. Cheng Lei, ex-âncora do canal estatal chinês CGTN, ficou detida na China por três anos e foi libertada em 2023, retornando à Austrália para trabalhar na Sky News Australia. A situação evidenciou as tensões subjacentes durante a recente visita do Premier do PCC, com Cheng Lei sendo barrada de participar de eventos importantes, apesar de estar registrada para tal.

No incidente no Hyatt Hotel em Canberra, Cheng Lei foi proibida de assistir aos discursos de abertura de Dutton e Li, mesmo estando registrada para o evento. A jornalista foi informada por um membro da equipe de mídia do Primeiro-Ministro Albanese que não era bem-vinda, apesar de seu cinegrafista poder entrar. A situação gerou frustração, especialmente considerando uma promessa anterior de acesso feita pela equipe de mídia de Dutton. Além disso, membros da delegação chinesa foram vistos conversando com autoridades australianas, afirmando em chinês: “Este é o nosso território, podemos vetar isso”.

Políticos australianos demonstraram apoio a Cheng Lei, criticando a ação de barrar a jornalista de cobrir os eventos. Albanese interveio e levantou preocupações junto à embaixada chinesa sobre o incidente no Parlamento, destacando a importância da liberdade de imprensa. Enquanto ele declinou comentários sobre a ação de sua equipe no Hyatt, o Ministro de Relações Exteriores da oposição, Simon Birmingham, ressaltou a importância de tratar a jornalista com respeito. Por sua vez, Dutton instou o Primeiro-Ministro a “crescer uma espinha dorsal”, evidenciando a indignação com a situação.

Na Nova Zelândia, o Primeiro-Ministro Christopher Luxon defendeu as restrições impostas aos jornalistas para questionar o Premier do PCC durante a visita, justificando-as como “protocolos diferentes”. Luxon afirmou a importância do acesso à mídia na democracia neozelandesa, mas reconheceu a necessidade de respeitar protocolos específicos em visitas oficiais. A atitude de autoridades chinesas na Nova Zelândia também gerou controvérsias, com Luxon incentivando os repórteres a formalizarem as queixas para investigação.

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