Os residentes e instituições do Zimbábue agora podem pagar ou liquidar transações domésticas usando tokens digitais lastreados em ouro, anunciou o banco central. O governador do banco, John Mangudya, afirmou que o banco central contratou auditores externos para “validar a disponibilidade e adequação do ouro para o ZIG a qualquer momento”. Os tokens digitais lastreados em ouro do Zimbábue agora são um método aprovado de pagamento ou liquidação de transações domésticas e também continuam a atuar como um instrumento de preservação de valor.
Nos últimos meses, o Reserve Bank of Zimbabwe (RBZ) tem trabalhado na infraestrutura de apoio para os tokens. A princípio, o banco central disse que os tokens, agora conhecidos como tokens ZIG, seriam úteis para proteger os detentores contra inflação e depreciação da moeda. Antes de lançar os tokens digitais lastreados em ouro, o RBZ já havia lançado moedas físicas com o mesmo propósito. O valor dos tokens ZIG será equivalente ao valor da moeda física de ouro Mosi-au-Tunya e será baseado no preço internacional do ouro. Os bancos manterão contas dedicadas aos ZIG e intermediarão as transações da mesma forma que intermediam as transações em moeda local e estrangeira. O imposto aplicável às transferências de dinheiro será metade da taxa normalmente aplicada às transações denominadas em moeda estrangeira. Os tokens ZIG são emitidos em unidades de um miligrama de ouro, no valor de pouco mais de 6,1 centavos, e tanto pessoas físicas quanto instituições poderão adquirir os tokens usando moeda local e estrangeira. O RBZ contratou auditores externos para validar a disponibilidade e adequação do ouro para o ZIG a qualquer momento. No entanto, o comunicado do banco central não revela os nomes dos auditores.
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