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Viktor Orbán, primeiro-ministro húngaro, abordou as diferenças intransponíveis entre o Leste e o Oeste da Europa em um discurso na Romênia, destacando a imigração como uma das principais divisões. Ele rejeita a visão ocidental sobre imigração, enxergando-a como uma agenda com uma ideologia específica por trás, projetada para erodir o Estado-nação inteiramente. Para Orbán, os ocidentais acreditam que os Estados-nação não existem mais, negando a existência de uma cultura comum e uma moral pública baseada no Estado-nação.
O contraste entre Leste e Oeste é evidenciado por guerras e movimentações populacionais, com Orbán enfatizando a disparidade entre territórios em conflito no Leste e a abertura de fronteiras para culturas estrangeiras no Oeste da Europa, desconsiderando a perspectiva da Europa Central. Ele destaca que a visão húngara difere, buscando medidas para garantir uma estrutura social resiliente e combater o declínio demográfico do país, visando tornar a Hungria autossustentável demograficamente até 2035.
Orbán ressalta a resistência crescente das sociedades ocidentais à imigração em massa, o que tem gerado um aumento na repressão contra vozes dissidentes e levado a tendências antidemocráticas. A separação cada vez maior entre elites e cidadãos põe em xeque a democracia representativa, com a polarização marcada por entendimentos diferentes sobre cooperação. A dicotomia entre elites e população gera desconfiança mútua e dificulta a representatividade democrática, alimentando o descontentamento popular em relação ao globalismo e ao distanciamento das elites.
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