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Segundo o ranking feito por Marcus Lu da Visual Capitalist, os 20 países mais endividados com a China foram revelados em 2022, com base em dados do Banco Mundial. Países como o Paquistão e Angola se destacaram como os maiores devedores, tendo recebido bilhões em empréstimos da China para projetos de infraestrutura e energia. O Paquistão recentemente teve a maturidade de um empréstimo de $2 bilhões da China prorrogada, enquanto Angola negociou pagamentos menores de dívida com seu maior credor chinês, o Banco de Desenvolvimento da China.
Com a Iniciativa Cinturão e Rota (BRI), a China disponibilizou mais de $1 trilhão em financiamento comprometido para países em desenvolvimento, visando fomentar o comércio entre a China e nações da Ásia, África e Europa. No entanto, preocupações surgem quanto à sustentabilidade desses empréstimos, visto que 80% deles envolvem países em dificuldades financeiras, levantando dúvidas sobre a capacidade de pagamento das dívidas por essas nações. Enquanto a China defende a BRI como impulsionadora do desenvolvimento global, críticos no Ocidente alertam para o uso de uma suposta “diplomacia de armadilha da dívida”, onde empréstimos são utilizados para obter influência sobre outros países.
É relevante mencionar que a visualização dos dados considera exclusivamente a dívida externa direta, não incluindo títulos de dívida negociáveis e líquidos como os bônus. Além disso, vale destacar que os dados do Banco Mundial excluem alguns países devido a problemas de precisão ou relatórios, como é o caso da Venezuela. A questão da dívida global é um tema sensível, e a transparência e sustentabilidade dos empréstimos feitos através da BRI da China certamente continuarão sob escrutínio internacional.
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