Poder russo enfrenta resistência na Ásia Central.

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Kazaquistão e Quirguistão se juntaram ao Azerbaijão em endurecer suas atitudes em relação às entidades de soft power da Rússia. Em 22 de abril, a RFE/RL reportou que um funcionário da Casa da Rússia na cidade sulista quirguiz de Osh foi detido sob suspeita de tentar recrutar ilegalmente locais para se juntar ao exército russo e lutar na Ucrânia. A Casa da Rússia em Osh é operada pela Rossotrudnichestvo, uma agência estatal que financia uma variedade de projetos de soft power do Kremlin. Um tribunal quirguiz ordenou que a nacional quirguiz, identificada como Natalia Sekerina,…

Essa ação marca um aumento nas tensões na região da Ásia Central, à medida que os países locais reagem às tentativas de influência russa. A situação coloca em destaque os desafios geopolíticos enfrentados pela Rússia em sua busca por manter sua influência na região e expandir seu poder regional.

A decisão do Cazaquistão e do Quirguistão em alinhar suas políticas com as do Azerbaijão reflete uma postura mais assertiva em relação à Rússia e suas iniciativas de poder brando. A medida também representa uma resposta direta às ações da Casa da Rússia em Osh e levanta questões sobre as estratégias empregadas pela Rússia na região.

O episódio em Osh destaca a sensibilidade geopolítica da situação na Ásia Central e sua interseção com o conflito em curso na Ucrânia. À medida que mais detalhes emergem sobre as atividades do funcionário detido, é provável que as repercussões se estendam além das fronteiras locais, impactando as dinâmicas regionais e internacionais.

A reação das autoridades quirguizes e a decisão de continuar mantendo a nacional Natalia Sekerina sob custódia apontam para uma postura dura em relação às atividades consideradas prejudiciais aos interesses nacionais e à estabilidade regional. O desdobramento desses eventos deve ser acompanhado de perto, dada sua relevância para a segurança e estabilidade na Ásia Central e além.