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O Kremlin continuou criticando a cúpula internacional de paz da Ucrânia que ocorreu em Burgenstock, na Suíça, no fim de semana, destacando que o encontro produziu zero resultados. A porta-voz Maria Zakharova descreveu a reunião que envolveu quase 100 países como uma tentativa fracassada de envolver o maior número possível de países do Sul Global. Ela também denunciou a fórmula de paz de Zelensky, alegando que os Estados Unidos e outros estão tentando retratá-la como a única base para um acordo de paz. Países como Arábia Saudita, Índia e Brasil estavam presentes como observadores, mas não assinaram o comunicado final da cúpula.
O presidente Putin havia listado condições-chave para um acordo de paz, incluindo a retirada das tropas ucranianas de territórios no leste e a renúncia de Kiev às aspirações de ingressar na OTAN. No entanto, essas propostas foram rejeitadas pelos líderes presentes na Suíça, que as consideraram como mais propaganda e equivalente à capitulação total da Ucrânia. Agora, o Kremlin anunciou que a próxima proposta formal a ser feita será um documento de rendição do governo ucraniano, segundo o delegado-chefe da Rússia nas negociações de segurança militar e controle de armas em Viena, Konstantin Gavrilov.
Putin afirmou que um cessar-fogo imediato e negociações poderiam começar assim que Kiev declarasse sua prontidão em se retirar de certas regiões e em desistir de integrar a OTAN. No entanto, a reação dos líderes presentes indica que as propostas não foram bem recebidas, sendo consideradas como movimentos de propaganda. A posição de autoridades italianas e de outros líderes reflete essa visão, indicando que as negociações parecem mais estratégias de propaganda do que propostas reais. Nesse cenário tenso, o impasse persiste, e a busca por uma solução diplomática que satisfaça todas as partes envolvidas permanece desafiadora.
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