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O Presidente russo, Vladimir Putin, durante uma visita à Mongólia, afirmou que o incursão em Kursk pela Ucrânia foi um fracasso, destacando o avanço das forças russas no leste ucraniano. Putin declarou que as forças russas estão conquistando territórios não mais por metros, mas por quilômetros quadrados, em um ritmo acelerado não visto há muito tempo. Ele ressaltou que a incursão em Kursk ocorre mais por desespero do que por uma estratégia eficaz.
Putin também afirmou que Kiev está fadada ao fracasso em suas investidas transfronteiriças, destacando que as forças russas lidarão com os “bandidos ucranianos” que invadiram a fronteira. O presidente russo expressou a crença de que, à medida que a Ucrânia fracassa em Kursk e suas forças são repelidas rapidamente no Donbass, o governo ucraniano logo perceberá a necessidade de negociar, algo que Moscou nunca se recusou a fazer. No entanto, ele observou que o presidente Zelensky declarou lei marcial e recusou a realização de eleições nacionais.
A situação ressaltou um cenário de guerra civil que perdura no Donbass desde 2014, com forças pró-Kiev bombardeando regularmente a população pró-russa e as repúblicas autônomas. Estima-se que durante esse período, cerca de 14.000 pessoas tenham sido mortas em ambos os lados. Moscou considerou intolerável que falantes de russo ao longo de sua fronteira fossem alvo de um prolongado bombardeio indiscriminado. O Kremlin alertava que, se Kiev fosse autorizada a massacrar a população das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, a OTAN poderia usar a área de fronteira para lançar ataques contra a Rússia e até bloquear o acesso terrestre à Crimeia.
Além disso, a Ucrânia lançou mais de 150 drones contra a Rússia, atingindo várias instalações de petróleo e gás. O conflito intensificado despertou preocupações geopolíticas, levando a Rússia a anunciar mudanças em sua doutrina nuclear. Incêndios causados por ataques de drones na Refinaria de Petróleo de Moscou foram contidos. Explosões foram ouvidas na capital ucraniana, Kiev, com relatos de ataques russos utilizando mísseis de cruzeiro, balísticos e drones kamikaze. A Polônia ativou sua frota aérea para garantir a segurança do espaço aéreo, em resposta aos ataques aéreos russos à Ucrânia.
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