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Vladimir Putin, presidente da Rússia, afirmou durante uma coletiva de imprensa em Hanói, que não irá retirar suas tropas da Ucrânia como condição prévia para negociações com o governo de Zelensky. Putin declarou que se as negociações estiverem ligadas à retirada das tropas russas, o que o regime de Kiev sonha, isso nunca acontecerá. Além disso, Putin sugeriu que o Ocidente está preparando-se para culpar Zelensky pelos fracassos da guerra na Ucrânia e previu que o presidente ucraniano será removido do poder no próximo ano.
O líder russo também argumentou que a sobrevivência política de Zelensky depende da continuidade da guerra, afirmando que o regime de Kiev não deseja ceder o poder nem realizar eleições conforme a constituição ucraniana. Putin enfatizou que Kiev tem interesse na permanência das tropas russas na região, pois não quer realizar eleições. Enquanto isso, a situação na Ucrânia tem se deteriorado com ataques a refinarias de petróleo russas e a resposta da Rússia com ataques a rede elétrica ucraniana.
A recusa de Putin em retirar as tropas da Ucrânia e a complexidade da situação indicam que as negociações de paz continuarão estagnadas. O presidente russo também comentou sobre a rejeição do Ocidente à sua proposta de paz, que incluía a retirada das forças ucranianas de territórios anexados e o abandono das aspirações de adesão à OTAN. A incerteza persistirá até uma possível mudança na presidência dos EUA após novembro, com Trump prometendo pressionar ambas as partes para negociar o fim da guerra.
A postura de Putin revela a intransigência russa e a complexidade das negociações de paz, enquanto a situação na Ucrânia continua crítica. As recentes declarações do presidente russo indicam uma visão pessimista em relação à resolução do conflito, com a permanência das tropas russas na região sendo um ponto de tensão nas negociações. A expectativa é que o impasse perdure, aguardando possíveis mudanças políticas que possam influenciar o desfecho do conflito no leste da Europa.
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