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A blockchain Terra foi brevemente interrompida na quarta-feira antes de reiniciar, após um exploit de US$ 4 milhões, conforme relatado pela Coindesk. Essa interrupção abrupta resultou de um ataque de reentrância que explorou uma vulnerabilidade conhecida, levando ao roubo de fundos em vários tokens. Os desenvolvedores do Terra identificaram um exploit na blockchain que resultou no roubo de ativos substanciais. O ataque direcionou uma vulnerabilidade de reentrância inicialmente divulgada em abril, mas reapareceu em uma atualização de junho. A rede foi forçada a interromper no bloco 11430400 para implementar um patch de emergência.
Uma declaração na rede social X destacou que os validadores, que controlam mais de 67% dos direitos de voto no Terra, atualizaram seus nós para evitar futuros exploits. A empresa de segurança Beosin relatou que os ativos roubados incluíam US$ 3,5 milhões em stablecoin USDC, US$ 500 mil em stablecoin USDT, 2,7 bitcoin (BTC) e mais de 60 milhões de tokens ASTRO da Astroport. O impacto do ataque foi imediato, refletido em várias criptomoedas. Tokens ASTRO experimentaram uma queda de 50% no gráfico diário da CoinMarketCap. Além disso, o Luna Classic (LUNC) do Terra experimentou uma queda de 1%.
No mês passado, a Terraform Labs e seu ex-CEO, Do Kwon, concordaram em pagar aproximadamente US$ 4,5 bilhões em recuperação e multas civis à SEC. O acordo foi firmado com o regulador dos EUA, conforme detalhado em uma petição judicial. Além disso, Kwon e a Terraform Labs foram permanentemente impedidos de comprar e vender títulos criptográficos, incluindo ativos digitais no ecossistema Terra. Em outra novidade, a decisão de extraditar Do Kwon para os EUA ou Coreia do Sul foi encaminhada ao High Court em maio após a Corte de Apelação de Montenegro conceder um recurso feito pelo co-fundador da Terraform Labs e seus advogados.
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